Novo ciclo começa na Vila Belmiro
A chegada de Alexandre Mattos ao comando do futebol do Santos marca um novo momento para o clube, que busca se reestruturar em meio à disputa do Brasileirão Betano. Conhecido por contratações milionárias em agens anteriores por Cruzeiro, Palmeiras e Atlético-MG, o dirigente adotou um discurso mais comedido. Segundo ele, a missão no Peixe será pautada por responsabilidade financeira e escolhas pontuais no mercado da bola.
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Mesmo diante de limitações orçamentárias, o Santos já iniciou movimentações no mercado. Um dos nomes ventilados na Vila é o do zagueiro Adryelson, que teve agem recente pelo Botafogo. Outros quatro nomes estão na mira do diretor. O volante Willian Arão, o lateral Mayke, do Palmeiras, o meia Matko Miljevic, do Huracán (Argentina) e o atacante Javi Puado, do Espanyol, da Espanha.
Elenco competitivo
A ideia é montar um elenco competitivo para garantir um bom desempenho no Brasileirão, sem comprometer o caixa do clube, algo que o próprio dirigente faz questão de destacar em suas primeiras entrevistas.
“O clube precisa de inteligência, não de extravagância“, declarou em sua apresentação. O foco agora está em encontrar oportunidades de mercado e fortalecer o elenco de forma pontual.
P4: O diretor quer achar jogadores experientes e que estejam em fim de contrato e com isso o Santos consiga um pré-contrato e assim posteriormente consiga antecipar a chegada do jogador já para essa temporada como irá fazer com Mayke por exemplo.

Mayke é um dos nomes cotados para reforçar o Peixe. (Photo by Alexandre Schneider/Getty Images)
Alexandre Mattos ficou conhecido nacionalmente pelo perfil arrojado nas janelas de transferências. No Cruzeiro, montou um elenco que conquistou o bicampeonato brasileiro em 2013 e 2014, investindo em nomes de peso. No Palmeiras, foi o arquiteto da base campeã de 2016 e 2018, com contratações robustas como Dudu, Lucas Barrios e Borja. Já no Atlético-MG, o estilo seguiu agressivo, mas os resultados em campo não corresponderam ao investimento realizado, o que gerou críticas da torcida e da diretoria.

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Cautela e planejamento à frente
No Santos, porém, o cenário exige outra abordagem. Com orçamento limitado e necessidade de reconstrução istrativa, Mattos terá que deixar de lado o rótulo de “gastão” e provar que também sabe trabalhar com austeridade.