3-5-2: Zubeldía toma nova decisão no São Paulo sobre 3 zagueiros
O técnico Luis Zubeldía, do São Paulo, optou por uma formação tática com três zagueiros, uma estratégia que se mostrou eficaz nos últimos jogos, incluindo o clássico contra o Palmeiras e a vitória recente sobre o São Bernardo. A equipe venceu também o Novorizontino.
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“Os três pilares, que mencionei há um tempo, voltou a se repetir. Preparação, buscar questões táticas, que sabíamos que em algum momento poderíamos usar isso (3-5-2). Depois do jogo contra o Juventude, eu falei um pouco sobre isso, porque nessa partida terminamos com 3-5-2. E o quarteto de ataque é uma variante de alguma outra situação”, afirmou o técnico Zubeldía em entrevista coletiva.
Segundo apurou a reportagem do Bolavip Brasil, a comissão técnica pretende utilizar de vez o esquema com três zagueiros e fazer com que o time seja ainda consistente defensivamente, sem levar gols. No esquema, o time sofreu apenas um tento e de pênalti, que, na visão do clube, foi irregular.
O esquema que foi adotado
Uma das grandes novidades na escalação foi o retorno do volante Alisson, que não participou das últimas duas partidas devido a um controle de carga. Ele formou uma dupla com Marcos Antônio no meio de campo. A tendência é disso ser mantido.

Alisson falou sobre o duelo contra o Novorizontino, pelo Paulistão. Foto: Paulo Pinto/São Paulo FC
Por outro lado, o atacante Luciano começou a partida no banco de reservas. Assim, a escalação do Tricolor ficou definida da seguinte maneira: Rafael; Ferraresi, Arboleda e Alan Franco; Cédric, Alisson, Marcos Antônio, Oscar e Enzo Díaz; Lucas e Calleri.
Estratégia de jogo
“Tivemos três ou quatro situações que por pouco não conectamos. O que aconteceu no gol eram dois atacantes atacando frontalmente. Gera isso. Sai um bom e de trás, quando tem dois atacantes centralizados… Primeiro tempo falamos que se ajustássemos esse e, pegaríamos eles abertos. Outra coisa que falamos é que se eles seguissem encaixando (a saída de bola) não poderíamos desordenar. São equipes que aproveitam o contra-ataque”, disse Zubeldía.

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“Teríamos de ter organizados lá atrás para desequilibrar na frente. No banco tinha Luciano, Ferreira, Igor, Wendell, Erick… São jogadores que já podemos pensar para desarmar uma estrutura defensiva. Se não saísse o gol, poderíamos buscar esse desequilíbrio. O que acontece é que as partidas são duras. Esse mesmo jogo do ano ado também foi muito duro. Com um pouco mais de situações, mas não garantiu que chegasse à semi”.